Aproveitei
alguns minutos do meu tempo, durante o atual recesso parlamentar, para observar
a criteriosa filmagem dirigida pelo jornalista Adilson Batista sobre um
problema, aparentemente, menor: o drama enfrentado, diariamente, pelas
domésticas e prestadores de serviços ao atravessarem as duas pistas da rodovia
“José Fregonesi”, aquela que liga Ribeirão Preto a Bonfim Paulista. É um
problema, por sinal, de fácil solução: basta o Estado, através da Artesp
(trata-se, afinal, de uma rodovia estadual) construir uma passarela sobre as
duas pistas daquela verdadeira avenida.
De um lado e
do outro daquela rodovia existem dezenas de condomínios fechados que dependem,
para bem funcionarem, do concurso da mão de obra procedente de todas as cidades
vizinhas (Luiz Antônio, São Simão, Serra Azul, Serrana, Cravinhos, Brodósqui
etc). Essa mão de obra é transportada de suas cidades de origem através de vans
ou ônibus, muitas vezes parando num lado contrário ao de onde trabalham os seus
transportados. São, todas elas, pessoas simples, trabalhadoras e que necessitam
desse serviço para viverem.
Não é justo,
portanto, elas se exporem ao risco de um acidente – pois os veículos,
invariavelmente, têm pressa – quando se deslocam de um lado para o outro da
“José Fregonesi”. É um problema sério, principalmente para quem o vive no seu
cotidiano, reclamando urgente solução.
Já orientei
minha assessoria para encaminhar requerimentos ao DER e, também, uma indicação
ao governo do Estado pleiteando essa passarela tão necessária à segurança e ao
bem estar dessas pessoas procedentes das cidades vizinhas e também dos diversos
bairros de Ribeirão Preto.
Um estudo
prévio, por parte dos técnicos do DER e da Artesp, certamente indicará – pelo
próprio fluxo – o local daquela rodovia mais adequado para a construção dessa
passarela.
Os
depoimentos registrados no referido vídeo, usado na campanha do candidato a
vereador Gustavo Clemente, mostram uma realidade que pode e precisa ser
modificada pela ação do governo do Estado. Trata-se de um objetivo - conforme
afirmei ao Adilson, ao encontrá-lo no lançamento da revista “Ponto & Vírgula”,
realizado no último dia 10 no hotel Nacional da rua Duque de Caixas – ao qual
dedicarei meu total empenho já nos primeiros dias do próximo mês de fevereiro.
Trata-se,
afinal, de uma causa nobre: a preservação de vidas ameaçadas, todos os dias,
pela velocidade e, não raro, imprudência dos motoristas.
A dimensão de uma obra,
além do mais, não se mede pelo custo ou pela extensão mas, sim, pelo benefício
social dela resultante...