FATEC Já!
Em discurso que
fiz na tribuna da Assembleia Legislativa, no dia 5 de março de 2011, logo no início
do meu mandato, aproveitei para focalizar alguns assuntos de real interesse
para as comunidades ribeirãopretana e regional, como exemplo, o convênio
realizado entre o governo do Estado de São Paulo e a USP, visando à instalação do
Pólo de Alta Tecnologia, como coroamento de entendimentos que iniciei com a Universidade
de São Paulo, ainda como prefeito municipal da cidade, e ganharam forma com a liberação
de R$ 6 milhões para a construção dos dois prédios responsáveis pela
administração de todo o complexo.
Também
registrei, como fato auspicioso, a determinação do governador Geraldo Alckmin
em construir e instalar a Faculdade de Tecnologia de Ribeirão Preto (FATEC),
motivo de uma luta antiga e intensa de toda a nossa comunidade.
Essa primeira
FATEC (pois mantenho minha reivindicação de uma segunda, integrada ao Pólo de
Alta Tecnologia), conforme me informou por telefone, no último dia 15, a professora
Laura Laganá, será efetivamente construída na Vila Virgínia; a licitação para a
obra acontecerá no próximo mês de fevereiro. Conforme frisei em artigo, à época:
“...enquanto a maioria das comunidades brasileiras simplesmente caminha, Ribeirão
Preto dá SALTOS rumo ao desenvolvimento pleno, ingressando na era da tecnologia
e proporcionando à juventude local e regional a possibilidade de encontrar o
seu lugar num mercado de trabalho cada vez mais exigente, em termos da
qualificação profissional.”.
A tecnologia,
efetivamente, avança e quem não quer ficar para trás precisa se atualizar todos
os dias; o conhecimento adquirido só tem valor como suporte ao conhecimento que
somos obrigados a incorporar e assimilar cotidianamente; o que, até alguns anos
atrás, fazia parte apenas da literatura como ficção científica, agora integra a
nossa realidade.
Quando o Estado
investe na implantação do Pólo de Alta Tecnologia e na instalação de uma FATEC,
ele propicia instrumentais dos quais Ribeirão Preto e a região não podem prescindir
caso se pretendam manter antenados com o futuro.
Não foi essa, entretanto, a única boa notícia que me deu a superintendente
do Centro Paula Souza, autarquia responsável pela administração das FATECs e
ETECs (estabelecimentos voltados para desenvolver a educação tecnológica de
nível médio e superior): também me informou ela – atendendo, inclusive, um
pedido meu – a liberação de R$ 16 milhões para a reforma e ampliação da ETEC
“José Martimiano da Silva”, a antiga “Industrial” de Ribeirão Preto.
São
fatos expressivos e que colocam Ribeirão Preto e região na vanguarda do ensino
técnico profissionalizante no Estado de São Paulo e no próprio país.
Amigos professores, mais um ano se inicia com aquele velho e terrível stress das atribuições nos aflige mais uma vez. Quando iremos entender que este governo que ai se encontra por anos não quer nenhuma melhora para você professor. Este governo de SP na figura de Alckmin e seu secretário Herman desrespeitam todas as leis que nos favorecem e que nos ajudariam a trabalhar com mais tranqüilidade. A lei que prevê a redução da jornada ele faz de conta que não existe, a lei de 35 alunos por sala ele engaveta, a lei do piso salarial aprovada pela Assembléia Legislativa de SP com data base no dia 1º de março não é respeitada pelo próprio governo que a criou e sancionou!! É um absurdo que nem Veja, nem Globo vão sequer anunciar. Como se não bastasse este ano fecharam-se salas de aula em diversas escolas; só na escola em que trabalho foram cinco salas fechadas o que fez com que eu, após 21 anos, isto mesmo 21 anos de carreira como prof. efetivo tivesse de reduzir o a carga horária que mantenho durante anos. Será que algum funcionário concursado do administrativo, do judiciário ou qualquer outro cargo público passa por esse stress todo início de ano?? Será que esse secretário do mal em algum momento já sentiu essa sensação de raiva e insegurança que tenho neste momento? Onde está a valorização do professor? Esta deveria começar pelo salário e segurança no seu cargo. Afinal somos concursados como qualquer outro funcionário, ou não? Essa política de desvalorização do professor só serve para desmotivar cada vez mais e mais profissionais desta área. É a política de desmoralização do professor encabeçada por pessoas como Gustavo Ioschpe e tantos outros jornalistas que generalizam nossa classe como um bando de profissionais ruins, que analisam fatos e gráficos mais não vão sequer consultar os professores sobre a real situação. Por fim porque que um jogador de futebol pode jogar mal quando não tem seu aumento salarial e o professor tem que trabalhar bem com péssimos salários?? Essa métrica é destrutiva e uma grande inverdade, no capitalismo nestes moldes em que vivemos hoje dinheiro é fundamental......
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