segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O MOLEQUE DO ESTILINGUE!





Uma verdade em época de mentiras diz respeito a importância da educação familiar em nossas vidas.
Não falo daquela educação planejada, formulada em laboratórios, e que nos leva ao PHD como meio de sucesso financeiro e social.
Refiro aqui aquela formação simplória vinda das nossas casas, pobres ou ricas, formadora de pessoas do bem, honestas e de caráter.
Aquela educação das falsas palmadinhas da avó expressando mais carinho do que repreensão e formando seres humanos aptos ao convívio social apesar dos contraditórios impostos pela vida.
Tenho visto recentemente pessoas extraordinárias abandonando por imposição ou opção a vida comunitária e empobrecendo as nossas esperanças de um futuro mais digno.
Pessoas as quais não lhes faltaram a boa casa, a morada do amor, da paz e da justiça. Umas com uma fé incondicional em Cristo e outras ateias ou apenas descrentes.
Todas elas honestas em seus comportamentos e convicções.
Recentemente fui surpreendido com a retirada de Welson Gasparini da vida pública.
Nem mesmo os seus 82 anos me deixam convencido da sua necessidade em fazê-lo pois sua ausência criará um vácuo de desesperança.
Menino simples, saído de Batatais, galgou os mais significativos postos da política brasileira sempre preocupado em perseguir o bem comum.
Nunca perdeu a sua capacidade de indignação, ausente hoje em dia na maioria de nós.
Algo, entretanto, me motiva a acreditar em dias melhores. Assim como Welson Gasparini recebeu a excelência da necessária educação familiar, acompanhado pela esposa Auri Stela Menna Barreto Gasparini, que entendo fundamental, ele a transmitiu a seus filhos com empenho, carinho, amor e fé cristã.
Qualquer um de nós, há qualquer tempo, que tenha formado uma família como Welson Gasparini formou tem o direito de descansar diante da certeza de que seus exemplos estarão presentes entre as pessoas do bem, ele estando ou não em plena atividade. Como diria São Paulo: ele, Gasparini, combateu o bom combate ou então Neruda: “Sei que vivi”.
Obrigado, menino!

Clóvis Vassimon Jr.

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