quarta-feira, 17 de outubro de 2018

A VOZ DAS URNAS



Através das redes sociais, tão logo conhecidos os resultados das urnas do último dia 07 de outubro, agradeci, de coração, cada voto ao meu filho Maurício Gasparini.  Apesar do bonito resultado obtido - foram, afinal, cerca de 40 mil votos - não foi possível sua eleição para dar continuidade ao meu trabalho na Assembleia Legislativa de São Paulo; ele continuará, entretanto, com afinco e determinação, a sua caminhada como vereador de Ribeirão Preto e também presidente do Parlamento Regional Metropolitano. Aproveitei a oportunidade para declarar o meu voto e o meu apoio, neste segundo turno, ao João Doria para governador de São Paulo (45) e a Jair Bolsonaro para presidente da República (17) objetivando, como tem sido uma constante na minha vida pública, transformar e fortalecer a nossa Região, o nosso Estado e o nosso Brasil.
As urnas, gostemos ou não dos resultados, falaram e sua voz deve ser respeitada, mostrando o repúdio da grande maioria do eleitorado brasileiro ao partido responsável pela situação aflitiva, de desemprego e insegurança, ora vivida pelo nosso povo; também pela falência de serviços essenciais como a saúde ou o saneamento básico.
Disputando eleições desde quando, em 1959, me elegi vereador em Ribeirão Preto – após ter sido prefeito municipal de Ribeirão Preto quatro vezes, deputado estadual três vezes e uma vez deputado federal (inclusive sendo vice líder do governo no primeiro mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso) – neste ano participei de um pleito não como candidato mas, apenas, como apoiador da candidatura do Mauricio.
Desisti, conforme é do conhecimento público, de disputar a reeleição para a ALESP mas, deixo claro, não desisti e nem desistirei da política. Enquanto tiver saúde e energia estarei atento às necessidades da população local e regional até mesmo para encaminhar reivindicações legítimas aos poderes constituídos.
Não compartilho, por outro lado, das ofensas aos nossos irmãos nordestinos presentes nas redes sociais e atribuídas, equivocadamente, aos chamados "eleitores do Bolsonaro". Fica bem claro a qualquer desses irmãos, que jamais essa postura seria a nossa, porque somos e sempre seremos "diferentes" daqueles pregadores de ódios ou discórdias. Sou cristão, temente a Deus e semeador da Palavra divina; quero o bem das nossas famílias e o prevalecimento de valores como ética, moral e bons costumes.  Aspiro o direito – comum a todos os brasileiros do bem – de viver numa Pátria cujo lema "Ordem e Progresso" seja um fato e não uma premissa.
28 de outubro está chegando e, com ele, a possibilidade de darmos ao Brasil uma conjuntura na qual haja maior espaço para a honestidade; no Brasil por tantos de nós sonhado não poderá haver lugar para a corrupção ou para os corruptores muitos deles, por sinal, já banidos pelos eleitores no último dia 7!

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