terça-feira, 11 de abril de 2017

DOAR SANGUE É SALVAR VIDAS!


Welson Gasparini

O jornal “Tribuna de Ribeirão Preto” informou, em manchete: cirurgias podem ser suspensas e o tratamento de centenas de pacientes do Hemocentro de Ribeirão Preto está em risco, bem como cirurgias programadas para 120 hospitais da região. Um quadro realmente triste e, por sinal, objeto de matérias especiais em edições do “Jornal da EPTV”. Esse cenário entristecedor resulta, basicamente, da falta de maior número de doadores para atender um banco de sangue que atende, além de Ribeirão Preto, cerca de 220 municípios.
Infelizmente os estoques estão, novamente, abaixo do necessário. No momento dessas abordagens jornalísticas, por exemplo, não havia nenhuma bolsa para o tipo B negativo e apenas três para o O negativo.
O Hemocentro de Ribeirão Preto é um centro regional distribuidor de sangue para 33% do estado de São Paulo ensejando a realização de cerca de 800 transfusões de sangue por mês.
Esta triste realidade pode e precisa ser mudada já. Mesmo porque podem doar sangue pessoas desde os 16 anos, acompanhadas dos responsáveis, até os 70 anos, desde que estejam em boas condições saúde.
Qualquer cidadão, portanto, na faixa etária dos 16 aos 70 anos, pode e deve salvar vidas. Não custa nada doar sangue. Agindo assim, estará dando demonstração de grande amor ao seu próximo. E, mais importante: estará servindo de exemplo de conduta para os seus familiares e para os seus amigos.
O sangue doado não fará falta a quem doa, mas pode significar garantia de vida para quem vai recebê-lo.
Gostaria de fazer um apelo aos sacerdotes e pastores: que usem o púlpito de suas igrejas mostrando aos seus féis importância de atender a esta conclamação, doando sangue e salvando vidas.
Idêntico apelo endereço aos professores de nossas faculdades e dos cursos de segundo grau (nos quais estejam matriculados alunos acima de 16 anos) para, em suas aulas, explicarem aos alunos (sejam eles jovens ou idosos) a importância de doar sangue, porque dessa doação vidas humanas podem ser salvas e não custa nada socorrer, com a urgência requerida pelos estoques precários do Hemocentro, seres humanos, nossos irmãos, carentes desta solidariedade.
Doar sangue, reitero, é salvar vidas! E muitas vidas, atualmente, estão em risco – notadamente aquelas necessitadas de hemodiálise (vitimadas por insuficiências renais crônicas) ou de cirurgias, quase sempre, inadiáveis.
Não é possível, portanto, ficarmos impassíveis quando, nos hospitais das redes públicas ou particulares, vidas estejam sendo perdidas pela falta de resposta imediata ao pedido – que ora faço – de doação de sangue.

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