quarta-feira, 9 de novembro de 2016

VIOLÊNCIA: VENENO E ANTÍDOTO!


Vivemos, sem qualquer dúvida, dias atribulados e a matéria prima do noticiário das emissoras de rádio, televisão e jornais é a violência, lamentavelmente generalizada, alcançando desde as grandes metrópoles até as menores cidades deste país. Em recente pronunciamento na Assembleia Legislativa apoiei reivindicação de um colega quanto ao aumento da quantidade de policiais militares e civis para garantir maior segurança e proteção às nossas famílias. Na região de Ribeirão Preto mesmo a violência atinge tanto a população urbana como, de algum tempo para cá, também a população rural.
O problema, entretanto, é muito mais grave e mais profundo; apenas o aumento do aparato policial, seja ele militar ou civil, será insuficiente se não houver o combate rigoroso às causas de tanta violência. Segundo uma regra filosófica básica não há efeito sem causa: a violência, claro, é o efeito; a causa maior é a falta de paz, amor e compreensão no coração de pessoas.
Ribeirão Preto e toda a região vivem situações similares às ocorridas em todo o Brasil: diariamente, o noticiário policial registra furtos de veículos, assaltos, roubos, estupros, homicídios, latrocínios e todo o tipo de violência. Mesmo assim, no Estado de São Paulo os índices de violência são menores do que em muitos outros estados brasileiros.
O fundamental, não me canso de afirmar, é combater a “fábrica de bandidos” existente não só em nosso Estado, mas em todo o país para não ocorrerem fatos como os registrados corriqueiramente: um aluno de 14 anos agrediu o diretor da escola; uma aluna jogou uma bacia na cabeça da professora; uma manicure sequestrou e matou o filho de seis anos de uma amiga dela; uma quadrilha de delinquentes estuprou e violentou casais no Rio de Janeiro.
Tendo como base a minha formação religiosa acho que,  se as pessoas não colocarem, com urgência, a paz  dentro de seus corações, não conseguiremos resolver essa crise mundial na qual vemos as novas gerações crescendo sem consciência do certo e do errado,  agindo pura e simplesmente com o objetivo de levar vantagem em tudo, para tanto não hesitando em trilhar o caminho  da violência e do ataque ao próximo como meio de, sem trabalhar,  garantir resultados financeiros de forma mais fácil e mais rápida. Dentro desse contexto, a corrupção é um efeito colateral dessa ideia de atingir fins sem se preocupar com os meios; afinal -  e isto a gente deveria aprender em casa ou na escola - fins lícitos não justificam meios ilícitos.
Se a violência, a corrupção e o desrespeito ao próximo são venenos a paz no coração e o respeito aos valores éticos e morais – inoculados desde a mais tenra idade – podem e devem ser antídotos!

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