terça-feira, 5 de janeiro de 2016

2016 CHEGOU. E AGORA?


Welson Gasparini

2016 chegou. E agora? É a pergunta que me faço todo início de ano, sempre lembrando a importância da gente ter metas a cumprir e objetivos a alcançar; um dos meus objetivos como parlamentar, tantas vezes afirmado e reiterado, continua sendo a implantação da região metropolitana de Ribeirão Preto, bandeira que desfraldo desde quando exerci o mandato de prefeito desta cidade pela 4ª vez. Não é, entretanto, mesmo sendo um dos maiores, o único; também pretendo continuar minha luta pela desoneração dos impostos cobrados sobre os medicamentos, totalmente absurdos diante do fato do remédio não ser um luxo ou um capricho, mas, sim, necessidade imperiosa ditada pela enfermidade de quem o toma. Continuo vislumbrando, ainda, a efetiva internacionalização do aeroporto Leite Lopes e a implantação, no Parque Tecnológico de Ribeirão Preto, de complementos como uma segunda FATEC (Faculdade de Tecnologia) e uma unidade da FURP (Fundação do Remédio Popular).
É fundamental, para mim, iniciar cada ano novo com alguns sonhos e, sobretudo, ânimo para batalhar, no seu transcorrer, para transformá-los em realidades...
A economia brasileira passou, em 2015, por um ano conturbado, desde a exaustiva luta entre Executivo e Legislativo para a aprovação do Orçamento do Governo Federal, até o pacote fiscal proposto pelo então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que acabou não dando certo e dividindo o próprio governo.
Durante 2015, o Brasil sofreu sucessivos rebaixamentos de sua nota de bom pagador, começando em setembro, quando a Standard & Poor's o derrubou para a categoria "especulativa"; no mês seguinte, a Fitch Rating rebaixou o Brasil de "BBB" para "BBB-", mantendo o país dentro da categoria de bom pagador, mas, em dezembro, não teve jeito: a consultoria tirou a nota de crédito soberano de longo prazo do Brasil.
Em dezembro houve a notícia de aumento de juros nos Estados Unidos que, com uma economia mais robusta, deverá atrair investimentos neste ano que poderiam ser aplicados aqui. E, fechando 2015, Levy pediu demissão, menos de um ano após ser empossado na Fazenda, sendo substituído pelo Nelson Barbosa, um dos responsáveis pelo atual caos vivido pela sociedade brasileira onde o desemprego – ao lado da incerteza e da desesperança de muitos - aumenta a cada dia e a impopularidade da presidente Dilma atinge níveis assustadores.
Vejo com preocupação o fato do governo federal – ao invés de cortar gastos públicos, incluindo a diminuição dos cargos comissionados – insistir em criar novos tributos, entre tais a reativação da famigerada CPMF (Contribuição Provisória de Movimentação Financeira), de tão lastimável lembrança, além de aumentar insidiosamente os já existentes. Na verdade, o povo não aguenta mais impostos, ainda mais porque tudo aquilo que recolhe aos cofres públicos não é devolvido na forma de serviços públicos com um mínimo de qualidade.

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