segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

A ESPERANÇA COMO ALIADA



Welson Gasparini

Se há algo que não pode faltar no embornal, na mochila ou na maleta do brasileiro é a esperança; tal como a luz ou como a água é um ingrediente indispensável ao bem estar e ao dia a dia de cada um de nós. Partilho, portanto, do pensamento expresso pelo jornalista Luis Otávio Martins (editor chefe do jornal O Diário de Barretos) para quem a esperança deve ser vista como uma “aliada” do cidadão na sua busca por um amanhã melhor.
É um texto tão preciso e tão conciso que me atrevo a transcrevê-lo:

“Por mais que a mudança nas casas legislativas não seja a sonhada por muitos dos eleitores, é preciso pensar de que um dia a política será diferente.
Por mais que o cidadão inicie o ano cheio de impostos a pagar, é preciso acreditar que o nosso dinheiro será bem empregado.
Por mais que a corrupção continue como a força de uma praga, é preciso crer que aqueles que desviam dinheiro público de fato serão punidos.
Por mais que alguns políticos usem a máquina pública como propriedade privada, é preciso manter a fé de que um dia não irá mais acontecer.
Por mais que a desesperança teime em rodear o dia a dia de muitos, é preciso levantar a cabeça e continuar no bom combate.
Por mais que as pessoas alimentem o ódio por simples diferenças religiosas, é preciso acreditar que, no futuro, todos entenderão o recado divino.
Por mais que você queira desanimar, por qualquer problema que seja, é preciso seguir em frente, pois um novo amanhecer está porvir.
Por mais que a maledicência ganhe espaço no mundo das aparências, é preciso entender o sentimento humano e usar o remédio do perdão.
Por mais que os desafios da vida possam parecer um tanto quanto pesados, é preciso saber que o amanhã será melhor do que hoje.
Por isso, nunca perca a esperança de que dias melhores virão.” 

Faço meus o  idealismo e o otimismo desse articulista:  não podemos, nunca, deixar o medo ou a descrença sufocarem a nossa fé num país melhor; num país onde o corredor de um hospital que atende um paciente do SUS seja, sempre, um corredor da VIDA e não da morte; onde a educação seja levada a sério e não tenhamos de temer a imperícia do médico oferecido pelo nosso plano de saúde ou pelo SUS;   nem mesmo  a falta de conhecimento jurídico do advogado ao qual entregamos nosso pleito, seja ele qual for; onde o mérito sempre predomine e não seja  necessário o estabelecimento de COTAS raciais ou econômicas para o suprimento  de vagas nas escolas ou nas funções públicas; onde a JUSTIÇA se faça  respeitada pela qualidade e pelo bom senso das suas decisões e o povo tenha não apenas o DIREITO mas, sobretudo, o DEVER de ser feliz!

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