segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A CONSTRUÇÃO DE UM BRASIL NOVO



Welson Gasparini

A construção de um Brasil novo, sem corrupção e bandalheiras, é possível? Acredito que sim. E esse Brasil novo, a meu ver, pode começar a ser construído a partir das próximas eleições municipais, marcadas para 2016, quando os mais de 5000 municípios brasileiros, de uma só vez, desde o menor até o maior, escolherão seus futuros prefeitos e vereadores.
Esse raciocínio eu desenvolvi em pronunciamento recente, na tribuna da ALESP, quando aquela casa era visitada por jovens integrantes do parlamento mirim da cidade, pela qual tenho muito apreço, de Mococa. Dirigindo-lhes minha palavra exortei-os a perseverarem no interesse pelas coisas da sua comunidade e, na medida do possível, se engajarem em movimentos políticos, iniciando pela filiação a um dos muitos partidos oferecidos pelo amplo universo partidário brasileiro.
Gostaria muito de ver, um dia, jovens daquele grupo ocupando cargos na administração pública e na política, participando ativamente da construção de um Brasil melhor. Lembrei-os de que, dentro de um ano, começarão os entendimentos para a formação de chapas em todas as cidades brasileiras. Será um grande momento para darmos melhores rumos à política em nosso país já que – e não há quem desconheça - a comunidade brasileira não está satisfeita com sua classe política, como ficou comprovado, nas últimas eleições, pelo elevado numero de eleitores que votou em branco, anulou o voto ou, simplesmente, não compareceu para votar.
São atitudes reprováveis porque nada resultam de prática; se o voto em branco, o voto de protesto, o voto nulo ou a ausência do eleitor mudasse alguma coisa, tudo bem. Temos de reagir colocando, nos postos políticos e administrativos, pessoas capazes e idealistas para terem um comportamento correto. Daí minha conclamação às lideranças comunitárias para ajudarem a descobrir e estimular novas lideranças ou, então, participarem como candidatos a vereadores e a prefeitos para, com um ideal muito forte, com capacidade, dar novos rumos às cidades brasileiras. E já foi dito, com muita razão: o que é um país se não a soma das suas cidades? Se em cada cidade nós tivermos políticos e administradores honestos e capazes, poderemos mudar a cara do Brasil, resgatando a confiança do eleitor na classe política.
O reverendo Martin Luther King já dizia: o que mais o angustiava não era a maldade dos maus, não era a corrupção dos corruptos, não era a violência dos violentos, mas a omissão dos bons. Então, se a política hoje no Brasil está suja - e é verdade, está muito suja - vamos limpá-la. E como limpá-la? Participando ativamente do processo eleitoral, seja disputando um cargo eletivo ou, então, acompanhando os acontecimentos, protestando quando eles forem contrários aos interesses da população brasileira. 

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