Welson Gasparini
Aproveitei a solenidade de posse da
diretoria reeleita do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, presidida por Joaquim
Augusto Azevedo Souza e da qual fazem parte pessoas merecedores de toda a minha consideração
( Genésio Abadio de Paula e Silva, Francisco Ignácio da Silva Neto, Sérgio Cardoso de Almeida Filho, Manoel Carlos de Azevedo Ortolan, Ciro Nigro Engrácia de Oliveira, Eduardo
Bologna Soares de Oliveira, Heino Tálvio Barbosa Tavares, Luiz Ademar
Bavaresco, Geraldo Zanetti,Attilio
Benedini Netto, Eduardo Cezarino de Oliveira,
Edvard Fernando Zaparolli, Ana
Maria de Faria, Francisco Cesar Urenha, Hugo Evaristo Benedini e Luiz Felipe do
Val) para saudar os homenageados (Flávio Prudente Correa e José Eduardo Dutra
de Oliveira) e fazer uma reflexão sobre o papel do agricultor e da agricultura
brasileira neste momento tão difícil ora vivido pelo nosso país.
O produtor rural, assim pode ser
definido, é um patriota. Mesmo desestimulado, sofrendo com a falta de
infraestrutura básica, pagando juros irreais e nem sempre contando com crédito na
hora certa, responde positivamente gerando empregos e contribuindo para o
crescimento do PIB.
Com todas as dificuldades enfrentadas
– incluindo a falta de apoio governamental – ainda assim continua investindo, se
sacrificando e acreditando no país. Ele sabe, como todos nós sabemos, que o
Brasil é muito maior do que a crise atual; a crise, afinal, é momentânea – o
Brasil é permanente.
Se a situação brasileira atual é
difícil – com o desemprego rondando quase todas as portas e a atividade
econômica sendo drasticamente reduzida -ela seria muito pior se não fosse a
resposta positiva do agronegócio contribuindo, de forma decisiva, para o
equilíbrio da nossa balança comercial.
Logicamente o governo também precisa
fazer sua parte: não pode permitir que uma riqueza eminentemente nacional como
o etanol – motivo da Frente Parlamentar da qual sou um dos coordenadores na
Assembleia Legislativa – não tenha a atenção merecida. O panorama do setor
sucroalcooleiro, lembro, é desanimador; desde 2007, 83 usinas entraram em
falência ou suspenderam suas operações; mais de 80 mil trabalhadores perderam
os seus empregos nesse período.
Não podemos, entretanto, perder o
otimismo pois, com todas as adversidades, ainda há um panorama favorável porque
o empresário rural brasileiro é criativo e sabe muito bem incorporar e
desenvolver novas tecnologias para aumentar a produção e a produtividade das
suas lavouras. Vamos continuar, apontam os indicadores, batendo recordes na
produção e na exportação de cereais; a carne brasileira é disputada no mercado
internacional e a co-geração da energia produzida pelo bagaço da cana surge
como uma das alternativas para a crise energética ora enfrentada pelos
brasileiros.
A agricultura, insisto, faz a sua
parte...
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