segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

UM FELIZ ANO VELHO...



2014 termina feliz e fico satisfeito - a exemplo do que tem acontecido desde o primeiro ano do meu atual mandato como deputado estadual - em poder fazer um balanço positivo das conquistas de Ribeirão Preto e região  junto ao governo de São Paulo.  São Paulo - não canso de proclamar - pode se orgulhar de um governador cuja capacidade, honestidade e idealismo são  cotidianamente demonstrados.  
Registro, neste último artigo do ano, como corolário dessa ação positiva, a recente inauguração do Trevão, da Castelo Branco, um presente de Natal que acompanhará,  pelo menos nos próximos 30 anos, o dia a dia dos motoristas beneficiados por essa obra incomparável.
Estamos chegando, finalmente, a 2015: como todo o novo - e isto afirmei em minha crônica no início deste 2014 - traz  em si uma carga de esperanças que poderá ser concretizada ou não. Um ano novo melhor depende, reitero, apenas de nós.
Repito, como fã da poesia de Carlos Drummond de Andrade, a receita de Ano Novo, formulada há não sei quantos anos e de perene atualidade, mesmo porque  dependente de  ingredientes muito simples:

"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre."

Dentro de nós, portanto, cochila e espera, desde sempre, o Ano Novo melhor por todos nós imaginado. Cabe-nos, agora, enfrentar os desafios de cada novo dia do ano novo com o coração aberto, dando sempre o melhor de nós para superar todos os inevitáveis obstáculos ensejados pela própria vida.
2014 trouxe-me, como todos os anos, tristezas e alegrias:  entre as tristezas,  as perdas de alguns amigos muito queridos; entre as alegrias,  a minha recondução para mais um mandato na Assembleia Legislativa - pela vontade expressa de 80.570 eleitores espalhados por 540 municípios paulistas. Não me canso de agradecer essas demonstrações de confiança e, igualmente, me comprometer a tudo fazer para honrá-las.

 Feliz 2015 para todos nós!

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