2014 termina feliz e
fico satisfeito - a exemplo do que tem acontecido desde o primeiro ano do meu
atual mandato como deputado estadual - em poder fazer um balanço positivo das
conquistas de Ribeirão Preto e região junto ao governo de São Paulo.
São Paulo - não canso de proclamar - pode se orgulhar de um governador cuja
capacidade, honestidade e idealismo são cotidianamente demonstrados.
Registro, neste último artigo do ano, como corolário dessa ação
positiva, a recente inauguração do Trevão, da Castelo Branco, um presente de
Natal que acompanhará, pelo menos nos próximos 30 anos, o dia a dia dos
motoristas beneficiados por essa obra incomparável.
Estamos chegando,
finalmente, a 2015: como todo o novo - e isto afirmei em minha crônica no
início deste 2014 - traz em
si uma carga de esperanças que poderá ser concretizada ou não. Um ano novo
melhor depende, reitero, apenas de nós.
Repito, como fã da
poesia de Carlos Drummond de Andrade, a receita de Ano Novo, formulada há não
sei quantos anos e de perene atualidade, mesmo porque dependente de
ingredientes muito simples:
"Para você
ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou
da cor da sua paz,
Ano Novo sem
comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou
sem sentido)
para você ganhar um
ano
não apenas pintado de
novo, remendado às carreiras,
mas novo nas
sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das
coisas menos percebidas
(a começar pelo seu
interior)
novo, espontâneo, que
de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come,
se passeia,
se ama, se
compreende, se trabalha,
você não precisa
beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir
nem receber mensagens
(planta recebe
mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas
intenções
para arquivá-las na
gaveta.
Não precisa chorar
arrependido
pelas besteiras
consumadas
nem parvamente
acreditar
que por decreto de
esperança
a partir de janeiro
as coisas mudem
e seja tudo
claridade, recompensa,
justiça entre os
homens e as nações,
liberdade com cheiro
e gosto de pão matinal,
direitos respeitados,
começando
pelo direito augusto
de viver.
Para ganhar um Ano
Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem
de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo,
eu sei que não é fácil,
mas tente,
experimente, consciente.
É dentro de você que
o Ano Novo
cochila e espera
desde sempre."
Dentro
de nós, portanto, cochila e espera, desde sempre, o Ano Novo melhor por todos
nós imaginado. Cabe-nos, agora, enfrentar os desafios de cada novo dia do ano
novo com o coração aberto, dando sempre o melhor de nós para superar todos os
inevitáveis obstáculos ensejados pela própria vida.
2014 trouxe-me, como
todos os anos, tristezas e alegrias: entre as tristezas, as perdas
de alguns amigos muito queridos; entre as alegrias, a minha recondução
para mais um mandato na Assembleia Legislativa - pela vontade expressa de 80.570
eleitores espalhados por 540 municípios paulistas. Não me canso de agradecer
essas demonstrações de confiança e, igualmente, me comprometer a tudo fazer
para honrá-las.
Feliz 2015 para todos
nós!