terça-feira, 29 de março de 2011

“NOVO” CÓDIGO FLORESTAL BUSCA HARMONIA ENTRE O MEIO AMBIENTE E A PRODUÇÃO


O Centro de Convenções Ribeirão Preto, na manhã da última segunda-feira, reuniu cerca de 1000 produtores rurais  (convocados pela ABAG-RP e pela Associação e pelo Sindicato Rural de Ribeirão Preto, bem como pelas cooperativas de toda a região) para ouvir depoimentos dos deputados  Moreira Mendes-PPS/RO (Presidente da Frente Parlamentar da Agricultura); Duarte Nogueira(líder do PSDB  na Câmara Federal);  Marcos Montes  (DEM-MG), Nelson Marquezelli(PTB-SP), Marco Ubiali (PSB-SP), Mendes Thame (PSDB-SP) sobre como caminha o processo para aprovação do relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que prevê, inclusive, uma grande mobilização em Brasília no próximo dia 5 de abril. Ao lado dos deputados Baleia Rossi (PMDB) e Roberto Engler  representei, nesse evento, a Assembléia Legislativa estadual oportunidade em que externei  o meu ponto de vista de que a produção e a produtividade agrícola não são incompatíveis com a preservação do meio ambiente, mesmo porque o agricultor é o maior interessado em protegê-lo porque é da terra que tira o seu sustento, gera empregos, divisas para o país e sustenta suas famílias.
Sete partidos (PMDB, PTB, PR, PP, PSC, PSB e DEM) já fecharam com a aprovação do relatório de Aldo Rebelo e a estes também deverá se somar o PSDB, cuja bancada será reunida pelo deputado Duarte Nogueira na manhã desta terça-feira(29). . “Queremos resolver o assunto – afirmou Nogueira – ainda neste semestre dando ao país uma lei que funcione e possa ser cumprida”.
O coordenador do encontro, o ex-ministro Roberto Rodrigues, conclamou os produtores rurais a fazer o “Abril verde”, dando ao produtor rural tranqüilidade jurídica para produzir em escala suficiente para atender o mercado interno e exportar
Conversando, após a reunião, com lideranças regionais como, entre outras,  o presidente da Associação e do Sindicato  Rural de Ribeirão Preto, Joaquim Augusto Azevedo Souza e o presidente da CANAOESTE, Manoel Carlos Azevedo Ortolan,  senti que há um clima de otimismo até mesmo em relação a pontos polêmicos como a questão das Áreas de Preservação Permanentes (APPS), definições  para encostas e topos de morros, os TAC (Termos de Ajustamento de Conduta) que perderiam a validade com a nova lei e o prazo a partir do qual os proprietários farão a recomposição de áreas desmatadas inadequadamente. Tenho a certeza de que o bom senso haverá de prevalecer com concessões tanto de ambientalistas quanto de ruralistas em torno de denominadores comuns; afinal, o Brasil não pode deixar de produzir alimentos e nem pode destruir suas riquezas naturais...

Foto: Fernando Braga

 
Foto: Fernando Braga





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