Marina Vassimon, o saudoso amigo Clóvis Vassimon Junior e eu |
O domingo, dia 18 de novembro, trouxe, para os amigos e admiradores de Clóvis Vassimon Junior, uma triste
notícia: o seu falecimento provocado por um enfarte. Com grande pesar levei
minhas sinceras condolências à família desse grande homem que, durante muitos
anos, me honrou com seu companheirismo e sua amizade. Aliás, companheirismo era
com ele mesmo: tanto que se tornou, por méritos próprios, uma das mais
proeminentes lideranças do Rotary Club Internacional em Ribeirão Preto e
região, inclusive ocupando a governadoria do Distrito 4540 no ano rotário
2012/2013. Pertencente a uma família das mais tradicionais, era casado com Marina Vassimon e deixou três filhas: Deborah, Barbara e Karina.
Honrando-me com sua amizade, me emocionou ao me encaminhar, sob o título "O Moleque do Estilingue", o texto abaixo - fazendo oportuna reflexão sobre a importância da educação familiar - quando anunciei o propósito de me afastar da disputa eleitoral para apoiar a candidatura a deputado estadual do meu filho, Maurício Gasparini:
“Uma verdade em época de mentiras diz respeito a
importância da educação familiar em nossas vidas.
Não falo daquela educação planejada, formulada
em laboratórios, e que nos leva ao PHD como meio de sucesso financeiro e
social.
Refiro aqui aquela formação simplória vinda das
nossas casas, pobres ou ricas, formadora de pessoas do bem, honestas e de
caráter.
Aquela educação das falsas palmadinhas da avó
expressando mais carinho do que repreensão e formando seres humanos aptos ao convívio
social apesar dos contraditórios impostos pela vida.
Tenho visto recentemente pessoas extraordinárias
abandonando por imposição ou opção a vida comunitária e empobrecendo as nossas
esperanças de um futuro mais digno.
Pessoas as quais não lhes faltaram a boa casa, a
morada do amor, da paz e da justiça. Umas com uma fé incondicional em Cristo e
outras ateias ou apenas descrentes.
Todas elas honestas em seus comportamentos e
convicções.
Recentemente fui surpreendido com a retirada de
Welson Gasparini da vida pública.
Nem mesmo os seus 82 anos me deixam convencido
da sua necessidade em fazê-lo pois sua ausência criará um vácuo de
desesperança.
Menino simples, saído de Batatais, galgou os
mais significativos postos da política brasileira sempre preocupado em
perseguir o bem comum.
Nunca perdeu a sua capacidade de indignação,
ausente hoje em dia na maioria de nós.
Algo, entretanto, me motiva a acreditar em dias
melhores. Assim como Welson Gasparini recebeu a excelência da necessária
educação familiar, acompanhado pela esposa Auri Stela Menna Barreto Gasparini,
que entendo fundamental, ele a transmitiu a seus filhos com empenho, carinho,
amor e fé cristã.
Qualquer um de nós, há qualquer tempo, que tenha
formado uma família como Welson Gasparini formou tem o direito de descansar
diante da certeza de que seus exemplos estarão presentes entre as pessoas do
bem, ele estando ou não em plena atividade. Como diria São Paulo: ele,
Gasparini, combateu o bom combate ou então Neruda: “Sei que vivi”.
Obrigado, menino!”
Obrigado digo eu, grato pela gentileza então expressa pelo já saudoso - inesquecível para quantos tiveram oportunidade de privar com ele - Clóvis Vassimon Junior.
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