terça-feira, 20 de novembro de 2018

DESCANSE EM PAZ, AMIGO CLÓVIS VASSIMON JUNIOR

Marina Vassimon, o saudoso amigo Clóvis Vassimon Junior e eu

O domingo, dia 18 de novembro, trouxe, para os amigos e admiradores de Clóvis Vassimon Junior, uma triste notícia: o seu falecimento provocado por um enfarte. Com grande pesar levei minhas sinceras condolências à família desse grande homem que, durante muitos anos, me honrou com seu companheirismo e sua amizade. Aliás, companheirismo era com ele mesmo: tanto que se tornou, por méritos próprios, uma das mais proeminentes lideranças do Rotary Club Internacional em Ribeirão Preto e região, inclusive ocupando a governadoria do Distrito 4540 no ano rotário 2012/2013. Pertencente a uma família das mais tradicionais, era casado com Marina Vassimon e deixou três filhas: Deborah, Barbara e Karina.
Honrando-me com sua amizade, me emocionou ao me encaminhar, sob o título "O Moleque do Estilingue", o texto abaixo - fazendo oportuna reflexão sobre a importância da educação familiar - quando anunciei o propósito de me afastar da disputa eleitoral para apoiar a candidatura a deputado estadual do meu filho, Maurício Gasparini:
“Uma verdade em época de mentiras diz respeito a importância da educação familiar em nossas vidas.
Não falo daquela educação planejada, formulada em laboratórios, e que nos leva ao PHD como meio de sucesso financeiro e social.
Refiro aqui aquela formação simplória vinda das nossas casas, pobres ou ricas, formadora de pessoas do bem, honestas e de caráter.
Aquela educação das falsas palmadinhas da avó expressando mais carinho do que repreensão e formando seres humanos aptos ao convívio social apesar dos contraditórios impostos pela vida.
Tenho visto recentemente pessoas extraordinárias abandonando por imposição ou opção a vida comunitária e empobrecendo as nossas esperanças de um futuro mais digno.
Pessoas as quais não lhes faltaram a boa casa, a morada do amor, da paz e da justiça. Umas com uma fé incondicional em Cristo e outras ateias ou apenas descrentes.
Todas elas honestas em seus comportamentos e convicções.
Recentemente fui surpreendido com a retirada de Welson Gasparini da vida pública.
Nem mesmo os seus 82 anos me deixam convencido da sua necessidade em fazê-lo pois sua ausência criará um vácuo de desesperança.
Menino simples, saído de Batatais, galgou os mais significativos postos da política brasileira sempre preocupado em perseguir o bem comum.
Nunca perdeu a sua capacidade de indignação, ausente hoje em dia na maioria de nós.
Algo, entretanto, me motiva a acreditar em dias melhores. Assim como Welson Gasparini recebeu a excelência da necessária educação familiar, acompanhado pela esposa Auri Stela Menna Barreto Gasparini, que entendo fundamental, ele a transmitiu a seus filhos com empenho, carinho, amor e fé cristã.
Qualquer um de nós, há qualquer tempo, que tenha formado uma família como Welson Gasparini formou tem o direito de descansar diante da certeza de que seus exemplos estarão presentes entre as pessoas do bem, ele estando ou não em plena atividade. Como diria São Paulo: ele, Gasparini, combateu o bom combate ou então Neruda: “Sei que vivi”.
Obrigado, menino!”

Obrigado digo eu, grato pela gentileza então expressa pelo já saudoso - inesquecível para quantos tiveram oportunidade de privar com ele - Clóvis Vassimon Junior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário