Em um dos meus pronunciamentos na ALESP, no
último mês de dezembro, eu focalizei a iniciativa da Sociedade Brasileira de
Hansenologia em enviar, em todo o Brasil, uma carta alertando e convidando
empresas, veículos de comunicação e jornalistas a aderirem à campanha “Janeiro
Roxo”, um mês dedicado à conscientização sobre essa doença. Isto porque, em
2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor
roxa para campanhas educativas sobre a hanseníase. A hanseníase, vale repetir a
explicação, durante milênios foi conhecida como “lepra” mas, por motivo justo,
a denominação foi mudada porque criava-se, até, um certo preconceito quando a
pessoa dizia “estar com lepra” ou “leprosa”.
A hanseníase, a antiga lepra, coloca o Brasil – infelizmente – em
segundo lugar mundial em número de casos, atrás apenas da Índia.
A Sociedade Brasileira de Hansenologia também me
procurou – através da sua assessoria de comunicação, comandada pela jornalista
Blanche Amâncio – pedindo minha colaboração junto à Assembleia Legislativa e ao
governo do Estado – e eu me comprometi usar da tribuna da ALESP e todas as
possibilidades junto com os companheiros para ser porta-voz da atuação dessa
entidade, ampliando o apelo junto aos
formadores de opinião e veículos de comunicação para divulgarem a campanha
e informações sobre a doença.
A Sociedade Brasileira de Hansenologia é uma
entidade médica, completando, agora, 70 anos, responsável pela certificação dos
médicos hansenologistas do País e pelo lançamento, em 2016, da campanha
nacional “Todos Contra a Hanseníase”, envolvendo cartilha educativa, spots de
rádio e vídeo já implantados em vários municípios brasileiros. Ela
disponibiliza, eletronicamente, essa cartilha educativa e o vídeo para serem
exibidos em reuniões, palestras, semanas internas de prevenção de acidentes, de
aulas etc. As empresas ou veículos de comunicação que quiserem disponibilizar a
cartilha em seus sites e redes sociais podem personalizá-la com logomarca na
capa. A mascote da campanha, chamada de “Profi”, pode participar de ações
educativas. A Sociedade Brasileira de Hansenologia disponibiliza seu
departamento de marketing para auxiliar na viabilização de ações educativas
para a campanha “Janeiro Roxo 2018”.
A hanseníase, vale lembrar, é uma doença
transmitida por um bacilo; o tratamento é gratuito em todo o Brasil e dura de
seis meses a um ano. Esperamos que, principalmente, os grupos de comunicação
deem um amparo maior a essa campanha da Sociedade Brasileira de Hansenologia.
Solicitei à presidência da Alesp para cópias do meu pronunciamento sobre a
hanseníase e sobre a campanha sendo desenvolvida neste mês de janeiro serem
enviadas ao governador Geraldo Alckmin, que é médico, e ao secretário da Saúde
David Uip, para o governo do Governo do Estado nela entrar efetivamente para
combater – através do esclarecimento – a antiga lepra, agora conhecida como
hanseníase. A Saúde pública – frisei bem – agradecerá a atenção do nosso
governo para a importância desse “Janeiro Roxo” no contexto da própria
conscientização da comunidade brasileira sobre os riscos de uma moléstia ainda
rondando o cotidiano das nossas famílias.
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