Blanche Amâncio, eu, Sadra Souza e Dra. Helena Lugão
Com muita satisfação, aderi, na manhã de hoje,
23/10, ao receber a visita da médica Helena Lugão (da Sociedade Brasileira de
Hanseniologia), da publicitária Blanche Amâncio e da empresária Sandra Souza, à campanha “Todos
Contra a Hanseníase”, comprometendo-me a divulgá-la através de artigos e
pronunciamentos, bem como buscando o apoio dos demais parlamentares e do
próprio governo do Estado. Fiquei impressionado com os dados que me foram
apresentados pelas visitantes, mostrando o Brasil como o segundo país do mundo
no ranking mundial da hanseníase (atrás apenas da Índia) com cerca de 30 mil novos
casos sendo notificados a cada ano – número semelhante à notificação de novos
casos de HIV/AIDS.
Conhecida desde os tempos bíblicos como “lepra”
a hanseníase – transmitida através do contato físico – é facilmente tratável e
curável. Conforme explicou em carta o professor doutor Marco Andrey Cipriani
Frade (presidente da Sociedade Brasileira de Hansenologia), justificando sua
ausência nessa reunião pelo fato de se encontrar no Piauí em ação do Ministério
da Saúde: “temos condições de extinguir a doença e dar condição de vida melhor
à nossa população e uma das principais armas contra a Hanseníase é a
informação. A população precisa conhecer informações básicas para buscar
atendimento médico e acabar com o preconceito contra doentes”, acrescentou o
Prof. Cipriani.
Louvei a iniciativa dessa campanha educativa –
expressa em folheto produzido pela própria SBH - que trata tema tão complexo de forma lúdica e
educativa, já contando com o apoio da mídia televisiva na divulgação dentro de
um objetivo maior: mostrar a hanseníase como uma doença não hereditária,
causada por um bacilo e sua transmissão acontece de pessoas doentes para
pessoas saudáveis (através da tosse, do
espirro, da fala etc); o tratamento é
simples e gratuito com os medicamentos – por via oral - sendo distribuídos pela rede pública.
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