Welson
Gasparini
Participei, na manhã da última sexta-feira, 04,
de importante reunião no Sindicato Rural de Ribeirão Preto destinada a
discutir, com o coronel Washington Luiz Pestana (Comandante do CPI-3 da Polícia
Militar) o problema da insegurança enfrentado pelos produtores e trabalhadores
rurais diante das violências e invasões de propriedades verificadas nos últimos
tempos. Aberta pelo presidente daquela entidade, Joaquim Augusto Azevedo Souza,
a reunião contou com a participação do vereador Mauricio Gasparini (presidente
da Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal de Ribeirão Preto), de
produtores rurais vítimas de violências e dos capitães Walter Gustavo Silva
(comandante da 3ª Cia do 3º BPM/I) e Mauricio Rafael Jerônimo de Mello
(comandante da 2ª. Cia do 51 BPM/I, responsável pela segurança das regiões sul
e sudeste de Ribeirão Preto).
Foi uma reunião muito proveitosa, principalmente
pela iniciativa do vereador Mauricio (falando também pelos demais integrantes
daquela Comissão, vereadores Renato Zuccoloto e Fábio Guimarães) de programar
para o próximo dia 14, naquele mesmo auditório, a abertura da “Semana da
Segurança Pública” quando será apresentado um projeto de georeferenciamento das
propriedades rurais – já aplicado nas regiões de Ibitinga e São Carlos – capaz
de agilizar o deslocamento das viaturas policiais em caso de eventuais
ocorrências, iniciativa que poderá ser viabilizada através do apoio do
Sindicato Rural através dos seus associados.
Ficou claro, mais uma vez, o clima de
insegurança vivido pelos produtores rurais não apenas de Ribeirão Preto como,
também, de Altinópolis, Brodowski, Batatais e Jardinópolis que – ainda quando
acontecia a 23ª versão da Agrishow – em menos de 10 dias tiveram cerca de 10
fazendas invadidas, sendo vítimas de verdadeiros arrastões. Esses marginais –
eis outro agravante – não se contentam apenas em furtar ou roubar: também
vandalizam as propriedades e, não raro, humilham proprietários ou trabalhadores
rurais que ousem tentar impedi-los. Foi o que aconteceu numa das propriedades
invadidas onde um vigia foi rendido e, como relutava em dizer uma senha do
interesse dos invasores, levou um tiro no dedo mínimo de sua mão. Tipo de cena,
diga-se de passagem, própria desses filmes policiais baratos, onde os vilões
deformam suas indefesas vítimas, isto quando não estupram e violentam as
mulheres da casa.
Deixei claro o meu total apoio a toda e qualquer
iniciativa voltada para garantir a ordem, a paz e a tranquilidade no meio rural
pois o setor agrícola - em meio a um
momento de desemprego generalizado e de incertezas na economia – tem dado
respostas positivas e contribuído para o próprio equilíbrio da nossa balança
comercial; merece, portanto, não apenas a proteção do Estado como, também, o
respeito da sociedade brasileira.
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