quarta-feira, 29 de março de 2017

DUPLICAÇÃO DA RODOVIA ARTHUR COSTACURTA


Welson Gasparini

Em 23 de outubro de 2012, encaminhei ao secretário estadual de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho, ofício no qual reivindiquei a construção de uma via marginal à rodovia Arthur Costacurta, pista ligando a Anhanguera (SP 330), no trecho que dá acesso ao Jardim Morumbi, em Jardinópolis “em função das frequentes conversões irregulares, má iluminação e preservação condenável, atualmente o índice de ocorrências de acidentes no local é bastante elevado e, inclusive, acidentes fatais já ocorreram”.
Quase 5 anos depois, para minha alegria, vi a publicação, no Diario Oficial do Estado, do último dia 11, do edital de contratação da obra de duplicação e melhorias da rodovia Arthur Costacurta, incluindo implantação de passarela. Essa contratação deverá ser realizada provavelmente ainda neste mês de abril e, nessa hipótese, a obra – estimada em cerca de 23 milhões – será iniciada ainda no próximo mês de junho com prazo de 12 meses para ficar pronta a partir da assinatura do convênio. Esse fato se deve à sensibilidade do governador Geraldo Alckmin que, apesar do Estado enfrentar uma conjuntura economicamente adversa (com queda da arrecadação estadual) não deixa, como executivo de competência comprovada, a peteca cair e continua realizando investimentos vultosos em Ribeirão Preto e região.
Aliás, Alckmin está perpetuado na história de Ribeirão Preto e região, desde o dia 22 de dezembro de 2014, pela entrega ao uso, da população local e regional, do conjunto da obra viária representada pelo chamado “Trevão”, da Castelo Branco, na qual o governo do Estado, através das concessionárias Autovias e Vianorte, ambas pertencentes à Arteris, investiram R$ 120 milhões. Um dinheiro, por sinal, muitíssimo bem empregado porquanto resultou em oito viadutos, 20 alças de acesso e retorno além de uma passarela com 450 metros, permitindo a travessia de pedestres e ciclistas dentro das normas de acessibilidade e adequação à malha viária urbana.
Com essa obra o governador Alckmin conquistou a gratidão de milhares de motoristas que, diariamente, se beneficiam dessa conquista para a qual, modestamente, contribuí quando, ainda como prefeito de Ribeirão Preto, participei das tratativas com o então governador José Serra que ensejou a estadualização da Avenida Castelo Branco. Foi o primeiro dos muitos passos que resultaram numa caminhada cujo desfecho aconteceu na manhã daquele 22 de dezembro quando Alckmin – com dezesseis meses de antecedência em relação ao prazo contratualmente previsto (abril de 2016) – fez questão de entregar, pessoalmente, esse esplêndido presente para o Natal de 2014.
Pelo “Trevão”, da Castelo Branco, um complexo viário com 11,8 km de extensão, passam, diariamente, uma média de 80 mil veículos, com picos de 8 mil por hora (das 7 às 8h30 e das 17 às 18h30), canalizando o tráfego das pistas norte e sul da Via Anhanguera, da rodovia Antônio Duarte Nogueira, da rodovia Antônio Machado Sant’Anna, da rodovia Abrão Assed e da própria Avenida Castelo Branco. Para o motorista que tanto sofreu, durante dois anos, com os inevitáveis desvios, finalmente a constatação: o sacrifício valeu a pena!
Ribeirão Preto passou a contar, a partir de então, com o maior trevo rodoviário do Brasil, beneficiando mais de 1,5 milhão de pessoas das cidades do seu entorno e muitas mais. É um novo tempo para o transporte rodoviário numa remodelação projetada para atender a demanda do tráfego para, pelo menos, os próximos 30 anos.
Sempre é tempo de agradecer e Alckmin, de tempos em tempos, faz por merecer agradecimentos como, ainda recentemente, ao disponibilizar mais de R$ 20 milhões para as obras do COPOM Regional, beneficiando 93 municípios.

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