Welson
Gasparini
Em 23 de outubro de 2012, encaminhei ao
secretário estadual de Logística e Transportes, Saulo de Castro Abreu Filho,
ofício no qual reivindiquei a construção de uma via marginal à rodovia Arthur
Costacurta, pista ligando a Anhanguera (SP 330), no trecho que dá acesso ao
Jardim Morumbi, em Jardinópolis “em função das frequentes conversões
irregulares, má iluminação e preservação condenável, atualmente o índice de
ocorrências de acidentes no local é bastante elevado e, inclusive, acidentes
fatais já ocorreram”.
Quase 5 anos depois, para minha alegria, vi a
publicação, no Diario Oficial do Estado, do último dia 11, do edital de
contratação da obra de duplicação e melhorias da rodovia Arthur Costacurta,
incluindo implantação de passarela. Essa contratação deverá ser realizada
provavelmente ainda neste mês de abril e, nessa hipótese, a obra – estimada em
cerca de 23 milhões – será iniciada ainda no próximo mês de junho com prazo de 12
meses para ficar pronta a partir da assinatura do convênio. Esse fato se deve à
sensibilidade do governador Geraldo Alckmin que, apesar do Estado enfrentar uma
conjuntura economicamente adversa (com queda da arrecadação estadual) não
deixa, como executivo de competência comprovada, a peteca cair e continua
realizando investimentos vultosos em Ribeirão Preto e região.
Aliás, Alckmin está perpetuado na história de
Ribeirão Preto e região, desde o dia 22 de dezembro de 2014, pela entrega ao
uso, da população local e regional, do conjunto da obra viária representada
pelo chamado “Trevão”, da Castelo Branco, na qual o governo do Estado, através
das concessionárias Autovias e Vianorte, ambas pertencentes à Arteris,
investiram R$ 120 milhões. Um dinheiro, por sinal, muitíssimo bem empregado
porquanto resultou em oito viadutos, 20 alças de acesso e retorno além de uma
passarela com 450 metros, permitindo a travessia de pedestres e ciclistas
dentro das normas de acessibilidade e adequação à malha viária urbana.
Com essa obra o governador Alckmin conquistou a
gratidão de milhares de motoristas que, diariamente, se beneficiam dessa
conquista para a qual, modestamente, contribuí quando, ainda como prefeito de
Ribeirão Preto, participei das tratativas com o então governador José Serra que
ensejou a estadualização da Avenida Castelo Branco. Foi o primeiro dos muitos
passos que resultaram numa caminhada cujo desfecho aconteceu na manhã daquele
22 de dezembro quando Alckmin – com dezesseis meses de antecedência em relação
ao prazo contratualmente previsto (abril de 2016) – fez questão de entregar,
pessoalmente, esse esplêndido presente para o Natal de 2014.
Pelo “Trevão”, da Castelo Branco, um complexo
viário com 11,8 km de extensão, passam, diariamente, uma média de 80 mil
veículos, com picos de 8 mil por hora (das 7 às 8h30 e das 17 às 18h30), canalizando
o tráfego das pistas norte e sul da Via Anhanguera, da rodovia Antônio Duarte
Nogueira, da rodovia Antônio Machado Sant’Anna, da rodovia Abrão Assed e da
própria Avenida Castelo Branco. Para o motorista que tanto sofreu, durante dois
anos, com os inevitáveis desvios, finalmente a constatação: o sacrifício valeu
a pena!
Ribeirão Preto passou a contar, a partir de
então, com o maior trevo rodoviário do Brasil, beneficiando mais de 1,5 milhão
de pessoas das cidades do seu entorno e muitas mais. É um novo tempo para o
transporte rodoviário numa remodelação projetada para atender a demanda do
tráfego para, pelo menos, os próximos 30 anos.
Sempre é tempo de agradecer e Alckmin, de tempos
em tempos, faz por merecer agradecimentos como, ainda recentemente, ao
disponibilizar mais de R$ 20 milhões para as obras do COPOM Regional,
beneficiando 93 municípios.
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