O proprietário da Ideal, Francisco Jorge Rosa, e meu filho, vereador Maurício Gasparini |
Welson
Gasparini
Devido compromissos inadiáveis como deputado, na
Assembleia Legislativa, não pude, como gostaria, participar da solenidade de
lançamento, no Centro de Eventos do Ribeirãoshopping, da ação “Estrelinhas”, um
projeto social visando garantir serviços funerários gratuitos às famílias que
perderem entes queridos menores de dez anos na área de atuação da Rede Ideal de
Assistência Familiar envolvendo Ribeirão Preto e mais 32 cidades dos estados de
São Paulo e Minas Gerais. Fui representado pelo meu filho, o vereador Maurício
Gasparini que, em meu nome, parabenizou os responsáveis por essa notável
iniciativa: o Francisco Jorge Rosa Filho, sua irmã Margareth Rosa e Pedro Rosa,
filho do Francisco. Trata-se de uma família – já tendo representantes da
terceira geração – de tradição em atos de solidariedade humana: dá
continuidade, assim, ao legado de Francisco Jorge Rosa quando fundou, há mais
de 50 anos, a Funerária Campos Elíseos.
O encontro contou com a presença de autoridades,
representantes de entidades assistenciais, convidados, a diretoria e
colaboradores daquela Rede. Durante sua realização foi assinado um termo de compromisso público,
registrado em cartório, firmando o comprometimento com a população dentro do
objetivo de confortar e amenizar o sofrimento de famílias diante da delicada
situação representada pela morte de uma criança.
A ideia de Francisco Rosa - que já há muitos
anos apoiava famílias nessa condição – era fazer algo maior, com acesso a
todos, indistintamente. Quando uma criança parte, o sentimento é intenso, pois
representa o inverso da vida. É meta dele, assim, transformar o “Estrelinhas”
numa onda, chegando a todos e ganhando novas fronteiras não apenas em São Paulo
e Minas mas em todos os rincões brasileiros.
Conforme frase do escritor Niall Ferguson – citado na oportunidade pelo
prefeito Duarte Nogueira – “Temos de aprender muito não só com aqueles que
estão ao nosso lado, mas também com aqueles que já se foram”. Quando acontece,
assim, um falecimento prematuro (não natural) todo apoio e carinho deve ser
proporcionado aos pais e familiares.
Conforme sublinhou o executivo Pedro Rosa há,
nessa iniciativa, um compromisso com a vida e, assim, cada um deve fazer sua
parte na construção de um mundo mais justo e humano. Essa contribuição solidária
pode ser dada, até mesmo, de forma individual.
A ação “Estrelinhas”, eis outro aspecto significativo, é aberta a toda
população, não necessitando de qualquer cadastro ou agendamento; confirmado o
óbito, a empresa cuidará dos papéis e dará toda a orientação burocrática.
Acho muito importante o apoio a esse tipo de
iniciativas, sejam elas públicas ou privadas.
Sempre deve haver lugar para ações solidárias, principalmente num mundo
tão conturbado no qual vivemos onde as pessoas cada vez se isolam mais diante
da violência presente tanto nas cidades quanto nos campos.
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