Welson
Gasparini
Com muita alegria fui informado, no início da
semana passada, de um fato alvissareiro: o Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), autarquia federal dotada
de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e
financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente decidiu: o escritório
regional de Ribeirão Preto não mais será fechado. É uma vitória, acima de tudo,
do próprio bom senso: no Brasil, o Ibama está presente em todos os estados e no
Distrito Federal; em São Paulo, sua estrutura é composta por uma
superintendência e oito escritórios regionais, cuja distribuição no território
do estado de São Paulo foi feita de forma a garantir adequada execução e
fiscalização das políticas do meio ambiente.
A base avançada do Ibama de Ribeirão Preto – daí
o meu empenho em mantê-la – atende a 85 municípios desta região (incluindo
cidades do porte de Barretos e Franca), sendo parceira e aliada na missão de
proteger o meio ambiente e assegurar a sustentabilidade no uso dos recursos
naturais, visando promover a qualidade ambiental propícia à vida e sendo
referência na construção de um modelo de desenvolvimento fundamentado na
sustentabilidade ambiental. É responsável, também, pelas bacias do Rio Mogi,
Rio Pardo e Rio Grande; essa base, portanto, exerce uma função essencial no
desenvolvimento ambiental, com ampla participação da sociedade e entidades
ligadas à temática.
Ao tomar conhecimento, em meados de 2015, de uma
possível reestruturação do Ibama, deparei-me com a informação absurda – e
totalmente injustificável - do
fechamento da base avançada de Ribeirão Preto; medida que, se levada a cabo,
traria um grande transtorno para a população e prejuízo irreparável para o meio
ambiente em 85 municípios de toda uma região.
Evidenciada a relevância e o interesse público
em jogo apresentei, inclusive, na ALESP, a seguinte moção: “A Assembleia
Legislativa do estado de São Paulo manifesta seu repúdio a possível iniciativa
do governo federal de fechamento da base avançada do Ibama de Ribeirão Preto,
pela importância estratégica na região de Ribeirão Preto, e apela, por conseguinte,
ao Excelentíssimo ministro do Meio Ambiente, a fim de que não seja concretizada
essa medida.”
Quase dois anos depois posso registrar, com a
consciência do dever cumprido: o meu apelo foi atendido. Assim, Eliana Velocci
e sua equipe poderão continuar o excelente trabalho desenvolvido em prol do
meio ambiente. Além de não ser fechada – eis outro fato relevante – a Base
Regional de Ribeirão Preto ainda recebeu novos funcionários dispondo,
atualmente, de 10 analistas ambientais, o maior efetivo desde a instalação
desse escritório em 2001. Localizada no segundo andar do prédio da rua Alvares
Cabral, 576 – desfeita a ameaça do fechamento – a unidade terá agora total
tranquilidade para programar e agilizar sua própria atuação.
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