Welson
Gasparini
Estamos atravessando, no Brasil – e isto não é
segredo para ninguém - uma fase muito
difícil, em todos os setores: na política, na economia, na saúde, na segurança
pública e na própria família. Mas um
setor de grande importância, necessitando de atenção especial na busca de novos
rumos, de novos caminhos, é o da Educação.
Ao fazer uma proposta, recentemente, durante
pronunciamento da tribuna da Assembleia Legislativa estadual, fiz questão de
enfatizar: é fundamental, como regra geral, que as condutas de todas as pessoas
envolvidas na área educacional tenham como base o amor, o carinho, a
compreensão e o respeito. Defendi, no referido pronunciamento, as chamadas
reuniões de pais e mestres para que, a partir de um diálogo construtivo, seja
analisado tanto o comportamento das crianças quanto dos próprios professores
tendo por objetivo a melhoria da educação brasileira.
Esse apelo eu endereço à direção das escolas,
aos professores e também aos pais de alunos: busquem entusiasmar e viabilizar
um número maior de reuniões de pais e mestres promovendo, assim, conversas
objetivas dos professores com os pais sobre o procedimento dos alunos e,
principalmente, sobre o aproveitamento educacional de cada um deles.
As notícias oficiais, obtidas através de
pesquisas, são horríveis: chegam a mostrar professores fingindo ensinar, alunos
fingindo aprender e transformando a educação brasileira, com as naturais
exceções, numa grande mentira.
O que é preciso? Que os pais tenham amor e
carinho por seus filhos e saibam o quanto são importantes as escolas, o bom
funcionamento do ensino em nosso País.
Então, quando convidados, devem comparecer às
reuniões de pais e mestres participando, interessadamente, de medidas capazes
de melhorar a conduta e o aproveitamento escolar dos seus filhos.
Recentemente, uma mãe promoveu um processo
judicial contra um professor, porque ele tirou o telefone celular usado pelo
seu filho em plena aula de matemática. Não é possível concordar com isso; a
mãe, ao invés de repreendê-lo, ainda deu razão ao filho por ele ficar se
distraindo com um telefone celular enquanto o professor dava a sua aula.
Então é preciso haver diálogo entre os
professores e pais e, mais ainda, que os pais apoiem os professores dando-lhes
estímulo para melhor desempenho do importante trabalho a eles reservado. Tenho
certeza: essa aproximação dos pais com os professores, com as escolas, dará uma
nova dimensão para a Educação em nosso País.
Um fato é certo: a base, o alicerce, para o
desenvolvimento social e econômico de um país está, sem dúvida alguma, na
Educação, no bom funcionamento das escolas e na integração destas com as
famílias. Que os pais, sempre ocupados com suas tarefas cotidianas na busca do
ganha-pão, encontrem tempo para se reunirem com os professores e, juntos,
ajudem a construir uma ponte segura, na qual o conhecimento é essencial, para
proporcionar um futuro melhor para as crianças e os jovens a eles confiados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário