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Com o secretário adjunto, Dr. Wilson Pollara, e o secretário estadual de saúde, David Uip |
No último dia 23/02, participei da reunião da
Comissão de Saúde que contou, também, com a presença do secretário estadual de
saúde, David Uip, e do secretário adjunto, Dr. Wilson Pollara.
Ao longo do encontro, o secretário David Uip,
falou sobre a terceira fase do desenvolvimento da vacina contra a dengue. Além
disso, Uip expos as metas e execução dos programas a cargo de sua pasta no
último quadrimestre, conforme prevê o artigo 52-A da Constituição Estadual.
Segundo ele, em 2015, o total da despesa foi de R$ 14 bilhões, o equivalente a
12,5% da receita líquida. Foram realizados 395 mil atendimentos hospitalares e
156 milhões procedimentos ambulatoriais.
O secretário também sublinhou que a cobertura da
saúde complementar no Estado de São Paulo se retraiu no período, fixando-se em
42% da população. Cerca de 266 mil pessoas deixaram de ser beneficiadas por
planos de saúde privados entre dezembro de 2014 e setembro de 2016. O que
representa um acréscimo da demanda por serviços do sistema público de saúde.
Uip detalhou informações sobre os programas Pró
Santas Casas e Santas Casas SUStentáveis. Em relação a este último, ele afirmou
que o primeiro ano de aplicação do programa resultou na melhora sensível dos
serviços prestados pelas instituições que aderiram ao programa, especialmente
os estabelecimentos estratégicos, que oferecem atendimento de alta
complexidade. Ele atribui o êxito da iniciativa aos métodos de avaliação
baseados em indicadores de gestão e de qualidade.
Vacina
contra a dengue
Anunciada na segunda feira, 22/2, a terceira e
última fase de testes clínicos da vacina em voluntários começa a ser
desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com o National Institutes of
Health (EUA). Segundo Uip, a vacina em teste pode proteger as pessoas, com uma
única dose, contra os quatro tipos de vírus da dengue.
Os estudos começam com 1,2 mil voluntários
recrutados pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, mas
devem atingir ao todo 17 mil em 13 cidades, situadas nas cinco regiões do país.
De cada três voluntários, dois vão receber a vacina. O terço restante vai
receber placebo, com o objetivo de se confirmar se os que tomaram a vacina
ficaram protegidos da doença. O prognóstico é que o Instituto Butantan comece a
distribuir a nova vacina em 2018, com capacidade de produção de 1 bilhão de
doses.
Os investimentos para o desenvolvimento dos
estudos devem somar R$ 300 milhões. O Ministério da Saúde vai investir R$ 100
milhões, e a outra parte dos recursos previstos deve vir do Ministério da
Ciência, Tecnologia, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e
do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).