Welson
Gasparini
2016 chegou. E agora? É a pergunta que me faço
todo início de ano, sempre lembrando a importância da gente ter metas a cumprir
e objetivos a alcançar; um dos meus objetivos como parlamentar, tantas vezes
afirmado e reiterado, continua sendo a implantação da região metropolitana de
Ribeirão Preto, bandeira que desfraldo desde quando exerci o mandato de
prefeito desta cidade pela 4ª vez. Não é, entretanto, mesmo sendo um dos
maiores, o único; também pretendo continuar minha luta pela desoneração dos
impostos cobrados sobre os medicamentos, totalmente absurdos diante do fato do
remédio não ser um luxo ou um capricho, mas, sim, necessidade imperiosa ditada
pela enfermidade de quem o toma. Continuo vislumbrando, ainda, a efetiva
internacionalização do aeroporto Leite Lopes e a implantação, no Parque Tecnológico
de Ribeirão Preto, de complementos como uma segunda FATEC (Faculdade de
Tecnologia) e uma unidade da FURP (Fundação do Remédio Popular).
É fundamental, para mim, iniciar cada ano novo
com alguns sonhos e, sobretudo, ânimo para batalhar, no seu transcorrer, para
transformá-los em realidades...
A economia brasileira passou, em 2015, por um
ano conturbado, desde a exaustiva luta entre Executivo e Legislativo para a
aprovação do Orçamento do Governo Federal, até o pacote fiscal proposto pelo
então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que acabou não dando certo e dividindo
o próprio governo.
Durante 2015, o Brasil sofreu sucessivos
rebaixamentos de sua nota de bom pagador, começando em setembro, quando a
Standard & Poor's o derrubou para a categoria "especulativa"; no
mês seguinte, a Fitch Rating rebaixou o Brasil de "BBB" para
"BBB-", mantendo o país dentro da categoria de bom pagador, mas, em
dezembro, não teve jeito: a consultoria tirou a nota de crédito soberano de
longo prazo do Brasil.
Em dezembro houve a notícia de aumento de juros
nos Estados Unidos que, com uma economia mais robusta, deverá atrair
investimentos neste ano que poderiam ser aplicados aqui. E, fechando 2015, Levy
pediu demissão, menos de um ano após ser empossado na Fazenda, sendo
substituído pelo Nelson Barbosa, um dos responsáveis pelo atual caos vivido
pela sociedade brasileira onde o desemprego – ao lado da incerteza e da
desesperança de muitos - aumenta a cada dia e a impopularidade da presidente
Dilma atinge níveis assustadores.
Vejo com preocupação o fato do governo federal –
ao invés de cortar gastos públicos, incluindo a diminuição dos cargos
comissionados – insistir em criar novos tributos, entre tais a reativação da
famigerada CPMF (Contribuição Provisória de Movimentação Financeira), de tão
lastimável lembrança, além de aumentar insidiosamente os já existentes. Na
verdade, o povo não aguenta mais impostos, ainda mais porque tudo aquilo que
recolhe aos cofres públicos não é devolvido na forma de serviços públicos com
um mínimo de qualidade.
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