Welson
Gasparini
Um mundo melhor depende, fundamentalmente, de
pessoas melhores que não precisam ter o perfil de uma Madre Tereza de Calcutá
para quem todas as pessoas merecem ter o nosso amor, as boas, pelo próprio
merecimento; as ruins, porque dele precisam.
Não precisamos, claro, amar quem nos odeia, mas
podemos, ao menos, ser tolerantes para com as fraquezas e as deficiências
alheias. Temos que nos lembrar, em todas as ocasiões, que num mundo imperfeito
não há, mesmo, quem possa ser perfeito! Ainda assim, não podemos entregar os
pontos e permitir que o que está ruim fique ainda pior! Podemos e devemos
reagir!
Essa mudança precisa começar, primeiro, no
interior de cada lar, em nossa própria casa com o estabelecimento de diálogo
respeitoso entre pais e filhos cada vez que devagar, estão cada vez mais
isolados em seus mundinhos interiores onde reinam, soberanos o Whatsapp, o
Instagram, o Twitter, o Facebook e tantas outras criações modernas.
Defendo a volta nas escolas, como disciplina
obrigatória, da ‘Educação Moral e Cívica’ com o restabelecimento de hábitos —
lamentavelmente, em desuso — como respeito ao professor! No meu tempo de
escola, quando o professor entrava na sala de aula, todos nós, alunos,
ficávamos de pé. Ele nos dava um ‘bom dia’ e nós respondíamos educadamente. Recordo-me também que em um dia da semana
havia o hasteamento da bandeira e todos os estudantes cantavam o Hino Nacional.
Hoje — e é triste falar — a maioria dos alunos não sabe cantar o Hino Nacional.
Talvez, até mesmo professores não saibam...
Valores morais, éticos e cívicos, portanto,
devem ser ensinados nas escolas, mas, também, nos lares onde deve imperar,
sempre, a pedagogia do exemplo: o faça o que eu faço, não apenas o que eu falo.
Pais, como modelos dos filhos, devem ter condutas humanas e pessoais
impecáveis.
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