Welson
Gasparini
Se há algo que não pode faltar no embornal, na
mochila ou na maleta do brasileiro é a esperança; tal como a luz ou como a água
é um ingrediente indispensável ao bem estar e ao dia a dia de cada um de nós.
Partilho, portanto, do pensamento expresso pelo jornalista Luis Otávio Martins
(editor chefe do jornal O Diário de Barretos) para quem a esperança deve ser
vista como uma “aliada” do cidadão na sua busca por um amanhã melhor.
É um texto tão preciso e tão conciso que me
atrevo a transcrevê-lo:
“Por
mais que a mudança nas casas legislativas não seja a sonhada por muitos dos
eleitores, é preciso pensar de que um dia a política será diferente.
Por
mais que o cidadão inicie o ano cheio de impostos a pagar, é preciso acreditar
que o nosso dinheiro será bem empregado.
Por
mais que a corrupção continue como a força de uma praga, é preciso crer que
aqueles que desviam dinheiro público de fato serão punidos.
Por
mais que alguns políticos usem a máquina pública como propriedade privada, é
preciso manter a fé de que um dia não irá mais acontecer.
Por
mais que a desesperança teime em rodear o dia a dia de muitos, é preciso
levantar a cabeça e continuar no bom combate.
Por
mais que as pessoas alimentem o ódio por simples diferenças religiosas, é
preciso acreditar que, no futuro, todos entenderão o recado divino.
Por
mais que você queira desanimar, por qualquer problema que seja, é preciso
seguir em frente, pois um novo amanhecer está porvir.
Por
mais que a maledicência ganhe espaço no mundo das aparências, é preciso
entender o sentimento humano e usar o remédio do perdão.
Por
mais que os desafios da vida possam parecer um tanto quanto pesados, é preciso
saber que o amanhã será melhor do que hoje.
Por
isso, nunca perca a esperança de que dias melhores virão.”
Faço meus o
idealismo e o otimismo desse articulista: não podemos, nunca, deixar o medo ou a
descrença sufocarem a nossa fé num país melhor; num país onde o corredor de um
hospital que atende um paciente do SUS seja, sempre, um corredor da VIDA e não
da morte; onde a educação seja levada a sério e não tenhamos de temer a
imperícia do médico oferecido pelo nosso plano de saúde ou pelo SUS; nem mesmo
a falta de conhecimento jurídico do advogado ao qual entregamos nosso
pleito, seja ele qual for; onde o mérito sempre predomine e não seja necessário o estabelecimento de COTAS raciais
ou econômicas para o suprimento de vagas
nas escolas ou nas funções públicas; onde a JUSTIÇA se faça respeitada pela qualidade e pelo bom senso
das suas decisões e o povo tenha não apenas o DIREITO mas, sobretudo, o DEVER
de ser feliz!
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