Por Welson
Gasparini
Já focalizei, em diversos artigos e
pronunciamentos na tribuna da Assembléia Legislativa, a atuação do governador
Geraldo Alckmin em áreas tão importantes na região de Ribeirão Preto
(e,claro,em todo o estado de São Paulo), como a Educação e a Saúde, bem assim
em obras viárias do porte das realizadas no chamado “trevão” da Castelo Branco
interligando as rodovias “Duarte Nogueira”, “Abrão Assed” e Anhanguera. Sua
presença, contudo, na abertura da 21ª Agrishow, no último dia 28, mostrou mais
uma face do seu governo: a preocupação com o setor produtivo rural. Foi um
momento marcado por anúncios dos mais significativos para o setor agrícola: o
programa Pró-Trator II, oferecendo financiamento de tratores a juro zero,
recebeu aporte de R$ 100 milhões do Governo paulista; já o programa
Pró-Implemento, oferecendo financiamento de implementos também a juro zero
recebeu investimento de R$ 50 milhões; também foi lançada a linha Agricultura
Irrigada do Feap (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista), financiando a
introdução ou ampliação de sistemas de irrigação que minimizam os efeitos das
estiagens. Anunciou, ainda, a PTV (Permissão de Trânsito Vegetal) eletrônica,
que integra o sistema Gedave (Gestão de Defesa Animal e Vegetal) e é necessária
para viabilizar o trânsito de vegetais dentro e fora do estado bem como liberou
mais R$ 25 milhões para a Subvenção do Seguro Rural; R$ 73 milhões para novos
financiamentos para custeio e investimento e R$ 12 milhões para a linha Integra
São Paulo e o Contrato de Opção. Ao todo, o setor agrícola recebeu R$ 260
milhões. Mas a grande noticia mesmo (ao lado da implantação da segunda FATEC,
que há tanto tempo reivindico) dada por Alckmin foi a conclusão do projeto
executivo do Museu da Agricultura, a ser instalado em Ribeirão Preto, o
primeiro museu do país “da agricultura e da tecnologia", tanto sendo um
museu presencial com equipamentos e máquinas mostrando toda a história da
evolução tecnológica como, igualmente, virtual, possibilitando acesso às
pessoas do país inteiro e do exterior. Aliás, de criar Museus eu entendo: na
minha terceira administração, quando contei com o Divo Marino como secretário
da Cultura, Ribeirão Preto ganhou o MARP (Museu de Arte de Ribeirão Preto),
cujo precioso acervo está diariamente aberto à visitação pública.
O Museu da Agricultura, por outro
lado, tem muito a ver com o próprio perfil de Ribeirão Preto que foi conhecida,
no passado, como capital do Café e, atualmente, se notabiliza como Capital
Brasileira do Agronegócio. Uma prova dessa identificação de Ribeirão Preto com
o Museu da Agricultura é a própria Agrishow que neste ano alcança a sua
maioridade consolidando sua permanência no local onde se encontra para, pelo
menos, os próximos 30 anos, segundo recente convênio firmado pelo presidente
Maurílio Biagi Filho com o governo do Estado. É a tecnologia agrícola que
continuará, assim, em ação, aumentando a produção, a produtividade e,
sobretudo, a qualidade de vida dos paulistas e dos brasileiros
(Welson
Gasprini é deputado estadual (PSDB), advogado e ex-prefeito de Ribeirão Preto)
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