Durante ato público de defesa da cadeia produtiva sucroenergética, promovida no Teatro Municipal de Sertãozinho no último dia 30, sexta-feira – reunindo mais de 600 pessoas, propus-me, ao lado do colega deputado Roberto Morais (PPS), articular a criação da Frente Parlamentar do Legislativo Paulista em Defesa do Setor Sucroenergético; já no âmbito federal, frente semelhante será proposta pelos deputados federais Arnaldo Jardim (PPS-SP), Duarte Nogueira (PSDB-SP) e Mendes Thame (PSDB-SP), todos presentes naquele encontro idealizado pelo prefeito sertanezino Zezinho Gimenez com o apoio, entre outras entidades, da ABIMAQ, UNICA, UDOP, AMCESP, Frente Sindical, ORPLANA, SRB, SIMESPI, SINCOMÉRCIO, SINCOMERCIÁRIOS, ACIS e CDL.
O ponto alto foi a leitura
de documento retratando a importância econômica do setor sucroenergético
(empregando, em todo o Brasil, 2,5 milhões de trabalhadores em 400 usinas, 80
mil fornecedores de cana e 4 mil indústrias de base) e as dificuldades advindas
do fato do setor produtivo de açúcar e etanol estar ausente dos planos
estratégicos do governo federal, demonstrando a omissão dessas autoridades
quanto aos riscos por ele enfrentados. As dificuldades, lamentavelmente, não se
restringem apenas aos produtores, mas a toda a cadeia produtiva com o etanol
sendo utilizado como instrumento de controle da inflação e atrelado ao preço da
gasolina.
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