O dia 15 de maio, conforme decisão da Assembleia Geral da ONU,
em 1993, foi instituído como o “Dia Internacional da Família”. E como é
importante a família na formação das pessoas. Em artigo sob o título “Cultivando
valores de vida!”, publicado em vários jornais no início de 2012, fiz algumas
reflexões sobre o tema que se tornam oportunas diante da data ora comemorada:
“Muitas das nossas
escolas estão formando uma juventude totalmente alienada quanto à importância
dos valores de vida. As famílias, através dos pais e das mães, já não
transmitem aos seus filhos os valores espirituais e morais que deveriam
conduzir os seus atos. Há, sim, uma preocupação de orientá-los para que sejam
vitoriosos nas suas profissões, alcançando o maior êxito econômico possível.
Dizem que é preciso ter uma formação intelectual que garanta levar vantagem
sempre e sem considerar o que isto possa representar para o seu próximo.
A degradação moral e
ética chegou a tal ponto que a sociedade respeita e admira o bem sucedido
economicamente, desculpando suas desonestidades, vendo nas suas ações uma
conduta “esperta”. A malandragem, em muitos casos, chega a ser indicada aos
jovens como o caminho mais fácil para o sucesso. Não importa o próximo ser
lesado. Quem manda ele ser “bobo” ou “otário?”.
A desagregação da
família, a curto e médio prazos, levará o nosso país a consequências terríveis.
Já não se fala em sacrifícios e tolerância nas famílias mas, sim, no direito de
cada um buscar sua felicidade pessoal. Nos dias atuais, temos quase mais
separações que novas uniões de casais. E, principalmente entre os mais
carentes, estas separações acabam levando os filhos dessas desuniões para serem
moradores de ruas, viverem em orfanatos ou se abrigarem, em função de delitos
cometidos, na Fundação Casa.
Lógico que é importante
discutir qual o melhor modelo econômico para o nosso país; é urgente e
imprescindível, no entanto, que seja realizada uma avaliação da situação da
família brasileira e a crise de valores morais e espirituais por ela vivida
para que, antes que seja tarde demais, uma reação forte aconteça. Precisamos
assim, como parte dessa reação, cultivar menos os valores econômicos e mais os
valores da família e da vida.”
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