A partir do
último dia 1º de fevereiro a Academia Ribeirãopretana de Letras passou a contar
com mais um poeta nos seus quadros ao admitir Antonio Ventura, em concorrida
solenidade realizada no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, entre os seus
integrantes.
Gostaria
muito de ter participado daquela noite gloriosa para a cultura regional mas, em
função de compromissos que me mantiveram ausente de Ribeirão Preto, me fiz representado
pelo meu filho, o vereador Maurício Gasparini o qual, em meu nome, saudou e
parabenizou a Academia pela iniciativa.
Em sua
alocução, Maurício sublinhou minha admiração não apenas pela poesia como,
também, pela personalidade simples e amiga do poeta Antonio Ventura, uma pessoa
de origem humilde, mas que soube galgar, através do estudo e da persistência,
posições relevantes, inclusive se aposentando como juiz de direito em Mococa após
exercer a judicatura em diversos municípios do Estado de São Paulo.
Créditos fotográficos: Renato Ventura |
Casado com a
cirurgiã-dentista e ex-vereadora Débora Ventura, em Mococa Ventura desenvolveu
sua inspiração poética brindando a literatura brasileira, em 2011, com a
belíssima edição de “O Catador de Palavras”, um verdadeiro marco da poesia
brasileira contemporânea.
A Academia
Ribeirãopretana de Letras sempre contou, em seus quadros, com figuras
exponenciais, entre tais alguns amigos muito queridos como os falecidos cônego
Arnaldo Padovani, Rubem Cione, Paulo Gomes Romeo, Sylvio Ricciardi, Mario
Moreira Chaves, Ruy Ferreira Santos, Antonio Alves Passig, José Maria Morgade
de Miranda, Osmani Emboaba da Costa, Romualdo Monteiro de Barros, Josaphat
Guimarães Passos e Vicente Teodoro de Souza – e ainda conta, entre seus
expoentes, com nomes como o jurista Saulo Ramos, o professor Divo Marino, o
premiado escritor Menalton Braff, o juiz federal Augusto Martinez Perez, o
ex-procurador-geral do Estado Feres Sabino, o jornalista Saulo Gomes, o médico
Nelson Jacintho e a professora Ely Vietz Lisboa.
Antonio
Ventura agora, sem qualquer dúvida, a engrandece com o seu talento literário e
haverá de honrá-la assim como ao ocupante anterior da cadeira número 11 daquele
sodalício, o professor-doutor Moises Tractenberg e também ao imortal patrono
Luiz Gama, um dos grandes poetas do século 19.
Fundada em 1947 por um
grupo liderado pelo jurista Saulo Ramos a ARL tem se constituído, ao longo desses
mais de 60 anos, numa das mais ativas e influentes instituições do gênero no
Brasil. Atualmente comandada pela professora Rosa Maria de Brito Cosenza, ela continua
– como sempre – criteriosa e seletiva na escolha de seus integrantes; o mérito
literário, hoje como em 1947, é o critério permanente a comandar a troca de
valores mesmo porque eles são, invariavelmente, altos...
Créditos fotográficos: Renato Ventura |
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